terça-feira, 1 de junho de 2010

Exílio

Sonhos clandestinos

Esperanças roubadas

Caminho sem volta

O que lhe restou naquele anonimato

A não ser vomitar um “poema sujo”?


*Em alusão à Ferreira Gullar quando do seu exílio em Buenos Aires, obra tida como testemunho final. Poema Sujo é uma obra lindíssima de caráter fragmentário e de uma temporalidade no tocante ao homem e às coisas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Estes pequenos versos, caso não me engano, você criou para Ferreira Gullar? Caso sim, boa lembrança de Poema sujo.

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Luciana,
Exilo-me bem aqui, moça sensível de Sergipe...

Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.

 
©2007 '' Por Elke di Barros