No avançar das horas, o espelho é uma realidade que apavora.
EXPRESSO POESIA by Luciana Tannus
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Postado por Luciana Tannus às 15:20 4 comentários
terça-feira, 13 de julho de 2010
Postado por Luciana Tannus às 00:20 1 comentários
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Em uma tarde de chuva, muito frio
Me pego pensando em você
Ai que arrepio!
Não sei se é de frio ou de prazer
Postado por Luciana Tannus às 23:56 1 comentários
terça-feira, 6 de julho de 2010
Canto versos delirantes em noites de Baco
E em peles de leão danço para o meu Dionísio
Se alegrar
Bacantes desfilam diante de teus olhos
Débeis de prazer
Mas é a mim que tu queres despojar
Não há ninfas que satisfaçam todos os teus delírios
E nem Menales que cometam toda luxúria
Mas não é a ti Dionísio que miro
É a Priapus, teu filho
que de fato falo
e me inspiro
Postado por Luciana Tannus às 00:25 1 comentários
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Amostra grátis
Aranha estilista Que fino! Tece fios Da moda *** Na penumbra da noite A chama da vela Dança sensual Roça o gato Frio na espinha *** Madeira chora No silêncio Cupins trabalham *** Ao amanhecer Folhas secas Bebem sedentas Gotas de orvalho
Postado por Luciana Tannus às 16:09 3 comentários
terça-feira, 1 de junho de 2010
Exílio
Postado por Luciana Tannus às 09:57 2 comentários
domingo, 9 de maio de 2010
Amor ferido
Despi de meu ego
vesti-me de coragem
enxuguei meu pranto
Vasculhei o presente
à procura do passado
revirei o meu mundo
que nunca fora achado
Sonho, promessa, amor-perfeito
tapete cúmplice de ardentes desejos
vinhos que seguiram cursos
na geografia de nossos corpos
Amor que bateu asas
pousou em coração alheio
mãos que agora percorrem obras
que não as minhas formas
Percorri horizontes no limite de meus pés
encontrei vazio, medo e desespero
Rio de mim mesma
Volto para o presente
bato a porta do passado
e na covardia de minha coragem
deságuo em prantos
disfarço meu ego
e sigo adiante...
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Postado por Luciana Tannus às 19:26 3 comentários
Êxtase
Quando à noite ao meu lado tu deitas
E possuis o meu corpo com a ousadia de teus desejos
A ti me revelo audaz e felina, na busca do gozo perfeito
A minha carne é fresca e tua apetite voraz
O ritmo é frenético, intenso e gostoso
E neste instante sou dona de ti
Amante do meu corpo e hospedeira de teu sexo
Bebo da tua saliva e sorvo lentamente teus beijos
Trôpega de êxtase me alimenta com teu leite
Encaixo-me em teu peito
E enfim,
Adormeço, iludida de amor
Êxtase de Luciana Tannus é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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Postado por Luciana Tannus às 19:22 0 comentários
O Ser Poeta
Poeta de fato ou de feto?
Não interessa.
Sou poeta de alma
Sinto e escrevo
O que me vier à cabeça
Detalhes técnicos?
Não me fazem vistas
Métrica e rima?
Nada mais se combina
E aos puristas, com “licença poética”
Essa poesia é de minha autoria
O Ser Poeta de Luciana Tannus é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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Postado por Luciana Tannus às 19:20 0 comentários
Transitoriedades
O menino que cresce
Deixa pra traz a infância
Roubam-lhe a inocência
Adulto, descobre o mundo
Ilude-se e desencanta
Ora se perde, ora se acha
Todo tormento se passa
Insatisfeito, da vida se queixa
Agora velho, volta a ser criança
Porém, melhor
Mais sábio
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Postado por Luciana Tannus às 19:14 0 comentários
Brincar de arte
Na moldura de tua face
Quisera eu pintar os teus olhos
De um esmalte azul cor do mar
Com meu pincel conter a tua lágrima
Desenhar a tua boca bem pequena
Que nem de uma criança
Com hálito de anjo e cheia de esperança
Pintar teus cabelos de dourado
E enchê-los de cacho
Depois de pronta a minha arte
Pendurá-la na parede do meu quarto
E sonhar acordada
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Postado por Luciana Tannus às 19:10 0 comentários
A Inerência da Paz
Paz é um estado permanente de espírito
É um contentamento que não cabe dentro de si
É a glória de estar vivo
É felicidade sem fim
É sonho em realidade
Irmão sem dificuldade
Homem sem maldade
Amor de verdade
É silêncio profundo
Caminho de luz
É presente de Deus
Aos filhos teus
É mundo sem guerra
Criança sem arma
Consciência limpa
Coração em paz
Paz é um espírito permanente de estado
Acalentado pelas mãos divinas do criador
Aos homens de boa vontade
A Inerência da Paz de Luciana Tannus é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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Postado por Luciana Tannus às 19:06 0 comentários
Ele, o poeta
É um peregrino incansável,
Ele rompe fronteiras,
Ele vive sonhos
Ele seduz pela palavra, magia e reflexão
Ele é humanista, ativista, conselheiro
Ele é para os pobres, ricos e miseráveis, não há distinção
Ele come à mesa, ele come ao chão
Ele luta por meio da arte
Ele sangra pela pena em suas mãos
Ele é paz em forma de poesia
Ele afina as cordas da imaginação
Ele canta em versos para multidões
Ele é sensibilidade em forma de expressão
Mas no fundo...
Ele é triste e vive no anonimato
Ele é um palhaço sem circo, um filho bastardo
Um insignificante poeta patético
A talhar na pedra a sua condição
Insustentável pelo seu trabalho
Irreconhecível, maldito, a toa
O poeta não mata a fome com pão
Ele sobrevive de sua criação
É o verbo que o alimenta
E a indignação que o move
Ele, o poeta
É um filho da puta
Que nem mesmo tem uma profissão
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Postado por Luciana Tannus às 19:02 0 comentários
Estação Primeira
É quando chega
A primavera
A brisa beija pele
A flor desabrocha sensual
O verde contamina de esperança corações apaixonados
O sol brilha, a terra é só beleza e magia
Bem-te-vis, infinitas cores
Beijam cada qual suas flores
Época primeira,
Estação onírica
Amores férteis
Estação primeira de Luciana Tannus é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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Postado por Luciana Tannus às 18:58 0 comentários
Desilusão
Cravei as unhas
E rompi com as fibras
Do meu coração velho e cansado
Já vivi tantas coisas e me deparei
Com outras tantas...
Que a tristeza aliou-se ao pranto
E na trajetória dessa vida mal vivida
Não sei ainda
Se há perspectivas
Sonhos e amores...
O que resta a um poeta
A não ser tecer versos
P’ra aquecer a'lma
E romper com a certidão
Essa falsa carta de alforria?
Desilusão de Luciana Tannus é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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Postado por Luciana Tannus às 18:55 0 comentários
Se
Se numa manhã de sol, planejo
Se numa tarde de chuva, escrevo
Em uma noite estrelada, desfecho
Se de Luciana Tannus é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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Postado por Luciana Tannus às 18:49 0 comentários
Rapidinha
Rapidinha de Luciana Tannus é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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Postado por Luciana Tannus às 18:00 0 comentários